19.3.08

Tezenis


A pedido do público masculino, decidi incluir no seguimento da última crítica que escrevi a mais recente imagem de campanha da Tezenis.
A marca do grupo Calzedonia investiu recentemente 10 milhões de euros num edifício da Rua Augusta, para aí construir aquela que será a sua loja bandeira em Portugal e que já representa o maior investimento internacional do grupo. A marca tem planeia ainda construir um hotel de charme nesse edifício da baixa lisboeta onde no passado esteve a emblemática loja de relógios Caravela. A ideia é manter o traçado original do edifíco e rentabilizar o excelente negócio que, segundo o director geral da Tezenis para Portugal, ainda se vai podendo fazer naquela zona da cidade.
A linha Tezenis assenta numa gama de qualidade um pouco inferior à da Intimissimi (do mesmo grupo) com preços mais baixos. No entanto, a julgar pela menina de tranças que invadiu a cidade em tudo quanto é mupis, a qualidade poderá perfeitamente passar para segundo plano. Aquilo que se quer são propostas giras e diferentes. Já que tudo hoje em dia tende para se tornar descartável, porque também não a lingerie? Serviu para o efeito, joga fora. Next!

13.3.08

Belezas

Num percurso que fiz de carro entre duas zonas distintas da cidade, e invariavelmente sempre colada aos mupis que aparecem, reparei que estamos a viver uma vaga de anúncios a marcas de moda ou com ligações a ela. A proximidade da Primavera leva as marcas a desafiar os consumidores com imagens de pessoas bonitas e sensuais. O factor aspiracional associado é um dos efeitos pretendidos pelas marcas. A ideia é fazer alguém comprar alguma coisa tendo como impulso o desejo de conquista de um determinado status ou estilo de vida, de beleza, etc. Isso é muito comum em marcas de moda.

Vejamos a nova campanha da Pepe Jeans, com o actor Ashton Kutcher e a modelo canadiana Daria Werbowy, um exemplo de beleza baseado em rebeldia e juventude, um ar descontraído e despreocupado que cada vez atrai mais adeptos.


Já um exemplo clássico de beleza, associado a valores mais conservadores, é a nova campanha de perfumes da Dolce&Gabanna, que desta vez recorreu à imagem (e não só) do meu querido Matthew MacConaguey. A imagem fala por si e apesar de haver muita gente que ache a marca em questão uma foleirice tal, a verdade é que ela pode ter-se transformado num exemplo de novo riquismo, pelo público que actualmente consome os seus produtos, mas continuará sempre a apelar a valores como os do anúncio do The One, precisamente pelo factor aspiracional que representa.

E continuando na onda de anúncios a perfumes, nem a propósito do dia do Pai, a Davidoff foi buscar o não menos querido Ewan Mcgregor. Mas este, associaram-no a aventura - Adventure - o novo perfume da marca. O papel caíu-lhe muito bem.

Para acabar, queria ainda deixar-vos com a nova imagem da mais recente campanha do perfume Solo da Loewe, esta muito mais exótica e menos consensual no que toca ao modelo escolhido.