Se ainda não se aperceberam dos novos outdoors da Triumph, já devem ter reparado nuns outdoors com uma menina em lingerie, ou então já viram uns outdoors da Cláudia Vieira deitada com lingerie da Triumph. Se não confirmam nenhuma das hipóteses anteriores ou andam a dormir, ou são cegos. É que eles estão em todo o lado, ou melhor, ela.
A "actriz-modelo" (?) Cláudia Vieira é a Mulher Triumph 2007, que é como quem diz, a nova imagem da marca. O título de embaixadora, que já pertenceu a Mariza Cruz e Isabel Figueira, chegou a ser discutido
para Soraia Chaves, mas acabou por ser Cláudia Vieira a escolhida para este ano. De acordo com a Triumph, ela reflecte totalmente o espírito da marca: "criatividade, modernidade e empreendedorismo" (empreendedorismo? Então podia lá estar eu!), além de ser "uma cara com a qual as pessoas se possam identificar" (uma cara, porque um corpo é mais difícil).
A campanha, apoiada no conceito "Body art by Triumph", é exclusiva e adaptada ao mercado nacional e foi desenvolvida pela agência de publicidade Get Design que, no final do ano passado, esteve a concurso juntamente com a Norma Jean, a Lowe e a Brandia Central. Representando um investimento total de aproximadamente 1,100 mil euros, conta com inserções na imprensa feminina e outdoor (mupis e 8x3).
A Triumph, marca histórica de lingerie com mais de 100 anos, sempre representou pioneirismo, qualidade e confiança mas, na minha opinião, não soube acompanhar a evolução das tendências no mercado de vestuário interior feminino (lindo!), tendo-se tornado uma marca obsoleta e desinteressante perante uma concorrência como a Intimissimi, a Woman's Secret ou a Oysho, já para não falar da estonteante Victoria's Secret. Muito mais modernas, estas últimas fizeram da lingerie uma coisa menos pesada, menos "institucional", sem lhe tirar o encanto próprio. É claro que não estou a discutir parâmetros de qualidade, que indiscutivelmente a lingerie da Triumph continua a ter, mas não é tão apelativa, digamos assim. E tendo em conta o produto em questão, este factor parece-me importante.
Ou não?